quinta-feira, 19 de abril de 2012

Agripino: “Quem tentar blindar as investigações terá de prestar conta com a sociedade”

imageO presidente dos Democratas defende CPMI comprometida com a verdade dos fatos

O presidente nacional dos Democratas, senador José Agripino (RN), defende que os trabalhos da comissão mista parlamentar de inquérito (CPMI) para investigar o caso Carlinhos Cachoeira sejam conduzidos com equilíbrio, seriedade e comprometimento com a verdade dos fatos. “Quem tentar blindar as investigações, pagará um preço alto com a opinião pública, terá que prestar conta com a sociedade brasileira que está de atenta ao caso”, alertou.

Ciente de que dificilmente a base governista abrirá mão da relatoria ou da presidência para garantir o contraponto na comissão, Agripino ressalta a necessidade de rigor absoluto na apuração do escândalo que envolve tanto o setor público quanto a iniciativa privada. “Não adianta o governo tentar manobras. Se isso acontecer, a sociedade certamente se indignará porque há evidências claríssimas que precisam ser investigadas a fundo. Quem tentar frear os trabalhos da comissão, terá que prestar conta com o povo brasileiro”, frisou José Agripino, que também é líder do Democratas no Senado.

A leitura do requerimento que cria a CPMI foi feita na manhã desta quinta-feira (19), em sessão do Congresso Nacional. A partir de agora, os partidos têm cinco dias para indicar os integrantes da comissão - 15 deputados e 15 senadores, com igual número de suplentes. Para compor o bloco oposicionista no Senado – formado por três parlamentares -, o Democratas indicará o senador Jayme Campos (MT) para fazer parte da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito.

Caso Carlinhos Cachoeira

O empresário de jogos ilegais Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira, foi preso em fevereiro durante a Operação Monte Carlo, da Polícia Federal, que desarticulou organização que explorava máquinas de caça-níqueis no estado de Goiás. Cachoeira é suspeito de vários crimes, entre os quais corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro, falsidade ideológica e contrabando. A CPMI vai investigar, também, a relação de Cachoeira com empresários, políticos e servidores públicos.

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