terça-feira, 15 de outubro de 2013

PF deflagra operação em cinco estados para coibir tráfico internacional de drogas

A Polícia Federal (PF) prendeu 14 pessoas durante operação deflagrada hoje (15) em cinco estados brasileiros. Chamada de Touro Branco, a ação visa a desarticular um grupo investigado por tráfico internacional de drogas. Foram apreendidas três aeronaves de pequeno porte usadas para transportar os entorpecentes e ao menos uma arma, um revólver calibre 38.

Segundo a assessoria da PF, mais dois suspeitos de envolvimento já estavam detidos em Mato Grosso – um em Rondonópolis, outro em Cáceres. A Justiça já havia expedido mandados de prisão dos dois.

No total, foram expedidos 17 mandados de prisão preventiva, três de prisão temporária e 20 de busca e apreensão. Dos quatro suspeitos que estão foragidos, três estão na Bolívia, conforme apurou a PF. A Justiça também determinou o bloqueio dos bens dos investigados.

As ações policiais ocorrem simultaneamente em dez cidades mato-grossenses (Cuiabá, Cáceres, Mirassol d’Oeste, São José dos Quatro Marcos, Araputanga, Sapezal, Colíder, Sinop, Sapezal e Rondonópolis); três paraenses (Belém, Santarém e Paragominas); duas paulistas (São Paulo e Lavínia), além de Luziânia (GO) e Apodi (RN). Os três aviões apreendidos estavam em Sinop (MS), Colíder (MS) e em Belém (PA).

Escolhida pela Polícia Federal como nome da operação, a expressão Touro Branco era usada pelos próprios investigados como forma de simular que as negociações de drogas se tratavam de compra e venda de gado. Segundo a PF, as investigações começaram há cerca de um ano e meio. A droga era transportada da Bolívia até a fronteira com Mato Grosso a bordo de aviões. Depois, era escondida em áreas rurais da região até ser distribuída para outras cidades.

Ontem (14), a PF já tinha deflagrado em Mato Grosso a Operação Falange, que resultou na prisão de cinco pessoas suspeitas de participação em um esquema de roubo e furto de estabelecimentos comerciais. Entre os detidos está um policial militar, acusado de colaborar com os criminosos. Agência Brasil

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