sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Corinthians assina contrato com a Caixa para financiar Itaquerão

Dois dias após o acidente no canteiro de obras do Itaquerão e que provocou a morte de duas pessoas, Corinthians assinou hoje (29) contrato com a Caixa Econômica Federal para a liberação de R$ 400 milhões de financiamento de longo prazo do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para obras do estádio.

Segundo nota do clube, o contrato de financiamento se dá no âmbito do Programa ProCopa Arenas, que apoia projetos de construção e reforma dos estádios que receberão os jogos da Copa do Mundo de 2014. O Itaquerão, como é conhecido do estádio, será palco do jogo de abertura do Mundial.

Procurada pela Agência Brasil, a Caixa confirmou a assinatura do financiamento e informou o valor de R$ 400 milhões. O empréstimo do BNDES será intermediado pela Caixa.

De acordo com o BNDES, esse tipo de contrato prevê o financiamento de até 75% do custo total das obras dos estádios da Copa, limitado a R$ 400 milhões por projeto. O desembolso é feito em parcelas. Sobre o financiamento incidem taxa de juros de longo prazo (TJLP) de 5% ao ano, uma remuneração básica do BNDES (de 0,9% ao ano), uma taxa de intermediação financeira (de 0,5% ao ano), uma remuneração à instituição financeira (o valor não foi divulgado pela Caixa) e uma taxa de risco ao crédito (que varia conforme o risco).

Com a assinatura do contrato de hoje – que já tinha sido aprovado pelo BNDES mas faltava ser liberado pela Caixa – soma mais R$ 3,87 bilhões aos valores já liberados de financiamento para as obras dos estádios que vão sediar a Copa do Mundo. Foram aprovados anteriormente os empréstimos para as arenas de Belo Horizonte (R$ 400 milhões), do Rio de Janeiro (R$ 400 milhões), de Cuiabá (R$ 393 milhões), Porto Alegre (R$ 275,1 milhões), do Paraná (R$ 131,1 milhões), de Natal (R$ 396,5 milhões), de Fortaleza (R$ 351,5 milhões), do Recife (R$ 400 milhões), de Manaus (R$ 400 milhões) e de Salvador (R$ 323,6 milhões). A construção do estádio de Brasília não foi financiada pelo BNDES. Agência Brasil

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