quinta-feira, 27 de março de 2014

Márcia Maia cobra decreto do Governo do Estado por especialização das DEAMs

image A luta pelo fortalecimento da rede de proteção às mulheres vítimas de violência poderá ganhar um reforço em breve. A deputada estadual Márcia Maia entrou na luta pela publicação do decreto que tornará as Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher (DEAMs) exclusivas na atenção à violência doméstica.

Márcia, que já havia sugerido a publicação em outras oportunidades, prometeu articular junto ao presidente da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte uma audiência entre os parlamentares, as delegadas da Mulher e Comitê de Enfrentamento à Violência contra Mulher com o Governo do Estado para discutir sobre o tema e acelerar o processo.

A parlamentar e presidente da Comissão de Direitos Humanos do Legislativo Potiguar destacou o fato de que, além dos problemas naturais enfrentados pelas delegacias com falta de material de expediente, pessoal e estrutura para funcionamento, há ainda a sobrecarga de trabalho com situações que poderiam ser investigadas pelas delegacias de bairro.

"Falta papel, computador e, na última terça-feira, a DEAM da Ribeira teve o telefone cortado. Não bastasse isso, até isso, a delegacias ainda precisa se preocupar com briga de vizinhos, por exemplo, enquanto poderia investigar situações em que a vida de mulheres é colocada em risco, todos os dias, por companheiros. Queremos que as DEAM atendam exclusivamente casos de violência doméstica", destacou.

Na última quarta-feira (26), Márcia participou de um evento organizado pela Comissão de Direitos Humanos da OAB discutiu o tema junto à Polícia Civil, Ministério Público e representantes da rede de proteção. Na manhã desta quinta (27), o mandato esteve representado no I Seminário Intersetorial dos Serviços de Atenção às Mulheres Vítimas de Violência no RN.

"Ao lado de meninas, as mulheres lideram os principais rankings de violência. Ao menos 15 mulheres são mortas por dia no Brasil vítimas de companheiros ou ex-companheiros, segundo dados do IPEA. Precisamos reforçar a rede e lutar pelo fim da violência", concluiu.

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